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maias no México

Os segredos das ruínas maias no México

Você já se perguntou sobre os segredos das ruínas maias no México? Essas estruturas antigas mostram a riqueza histórica e cultural do povo maia. Ao explorar, você viajará para uma época fascinante. Lá, a arquitetura, a escrita e a religião dos maias criaram uma civilização única.

Principais pontos abordados neste artigo:

  • A civilização maia no México
  • As principais ruínas maias no México
  • Chichén Itzá – A joia da civilização maia
  • Palenque – Uma cidade maia misteriosa
  • Uxmal – A joia da arquitetura maia

A civilização maia no México

A civilização maia floresceu em um território vasto, que incluía o sudeste do México, a Guatemala, Belize, partes de Honduras e El Salvador. Essa cultura rica e sofisticada deixou um legado duradouro na história.

Essa região cobria um terço da Mesoamérica, mostrando a importância e extensão da civilização maia. No início do período clássico, cidades como Tikal e Kaminaljuyu se destacavam. Elas formavam uma rede que atingia as terras altas do centro do México.

O território maia abrangia a Península de Iucatã, a Guatemala, Belize, partes de Honduras e El Salvador. A região misturava planícies, colinas, montanhas e uma costa baixa.

Na Península de Iucatã, a maior parte é uma planície com poucas elevações e um litoral plano. Petén, por sua vez, era densamente arborizado e tinha uma planície calcária. Uma cadeia de 14 lagos cortava sua bacia central.

À sul, a planície subia até o planalto guatemalteco, exibindo paisagens variadas. A floresta cobria o norte de Petén, Belize, Quintana Roo, sul de Campeche e parte do sul de Yucatán.

A zona litorânea de Soconusco, no sul da Sierra Madre de Chiapas, era uma estreita planície costeira. Essa diversidade geográfica influenciou o desenvolvimento das cidades maias, criando uma cultura fascinante.

Os centros principais da civilização maia estavam na Guatemala e no México. Eles também deixaram marcas em El Salvador, Belize e Honduras. A religião maia era politeísta, com deuses como Itzamná, Ix Chel e Kinich Ahau.

A sociedade maia era dividida em cidades-estado independentes. Eles mantinham relações comerciais e guerras entre si. A sociedade era hierarquizada, com camponeses, uma elite administrativa e reis, chamados de ajaw.

A civilização maia deixou um legado impressionante em escrita, arte, matemática e astronomia. Eles criaram um calendário avançado com ciclos de 365 e 260 dias, o Haab e o Tzolkin.

A decadência da civilização maia ocorreu entre 250 d.C. e 900 d.C. Fatores como superpopulação, esgotamento da terra, desastres naturais e guerras contribuíram para isso. Mesmo assim, suas ruínas ainda nos mostram sua cultura e história.

Para saber mais sobre as principais ruínas maias no México, confira os próximos tópicos deste artigo.

As principais ruínas maias no México

O México é lar de ruínas maias impressionantes. Elas mostram a grandiosidade da civilização maia. Essas cidades antigas permitem explorar a história e cultura desse povo fascinante.

Chichén Itzá, na Península de Yucatán, é muito famosa. Ela tem a pirâmide de Kukulcán, ou El Castillo, que é icônica.

Palenque, em Chiapas, é conhecida por suas esculturas e palácios bem preservados. Sua selva exuberante cria uma atmosfera misteriosa e cativante.

Uxmal, em Yucatán, impressiona com sua arquitetura Puuc. A Pirâmide do Adivinho e o Palácio do Governador mostram o esplendor da civilização.

Tulum, na costa do Mar do Caribe, é outra cidade maia. Sua vista à beira-mar atrai mais de dois milhões de visitantes por ano.

Essas são apenas algumas ruínas maias fascinantes do México. Cada uma tem sua história e características únicas. Elas oferecem uma imersão autêntica na cultura maia.

Para saber mais sobre as ruínas maias no México e planejar sua visita, veja aqui.

Chichén Itzá – A joia da civilização maia

Se você está planejando uma viagem ao México, não pode deixar de visitar Chichén Itzá. É um dos locais arqueológicos mais famosos e visitados do país. Localizada na península de Yucatán, Chichén Itzá é uma joia da civilização maia, cheia de história e mistério.

Uma das principais atrações em Chichén Itzá é o Templo de Kukulcán, também conhecido como a pirâmide maia. Esta imponente estrutura de pedra tem 365 degraus, simbolizando os dias do calendário solar. Além disso, a pirâmide é um observatório tridimensional, ajudando os maias a prever eventos astronômicos.

Em certos momentos do ano, um fenômeno fascinante ocorre no Templo de Kukulcán. A sombra projetada pelos nove patamares da pirâmide cria a ilusão de uma serpente descendo as escadas do templo. Isso representa a divindade maia Kukulcán, a Serpente Emplumada.

Chichén Itzá tem mais de outras estruturas impressionantes. Há o Jogo de Bola, onde os maias jogavam o “Pok-ta-Pok”. E o Cenote Sagrado, um local para rituais e oferendas, com objetos valiosos e ossos de sacrifícios.

Chichén Itzá foi um dos maiores centros urbanos dos maias, com uma população diversa e influente. A cidade foi um importante polo político, econômico e religioso, controlando a península de Yucatán entre os séculos VIII e X.

Em 2007, Chichén Itzá foi eleita uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno. Isso reconhece sua importância cultural e histórica. Além disso, o local é Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1988.

Para visitar Chichén Itzá, é bom escolher um passeio guiado. Eles incluem transporte, ingressos e um guia turístico. A visita dura de 2 a 3 horas, mas reserve tempo extra para o Museu de Culturas Populares e o Cenote Ik Kil.

A melhor época para visitar é de novembro a março, quando o clima é mais agradável. Desde 2006, não é permitido subir na pirâmide de Kukulcán para proteger a estrutura e garantir a segurança dos visitantes.

Estatísticas de Chichén Itzá 
Eleição como uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno (2007)
Título de Patrimônio Mundial da UNESCO (1988)
Pirâmide de Kukulcán com 365 degraus
Fenômeno da serpente durante os equinócios
Jogo de Bola “Pok-ta-Pok”
Cenote Sagrado e rituais maia

Palenque – Uma cidade maia misteriosa

Palenque é uma cidade maia cheia de mistérios. Ela fica em Chiapas, no México. Sua arquitetura impressionante e esculturas detalhadas são famosas.

Explorar Palenque é como viajar no tempo. Você sente que está em uma cidade perdida.

O Templo das Inscrições é um ponto alto. Lá, encontraram o túmulo de Pakal, um governante importante. O templo tem uma câmara subterrânea com inscrições e símbolos maia.

Palenque é um tesouro arqueológico. Sua história vai de 1800 a.C. até o século XIII d.C. Os Maias a abandonaram no século X d.C., e ela foi coberta pela floresta.

Palenque é famosa por sua arquitetura e escultura únicas. As ruínas são fascinantes. Caminhar por elas é como explorar uma civilização avançada.

Para visitar, leve protetor solar, guarda-chuva e água. As opções de alimentação podem ser caras. Um guia local pode dar informações valiosas sobre a cultura maia.

Palenque está perto de San Cristóbal de las Casas, uma cidade colonial encantadora. Reserve tempo para visitar Palenque e se encantar com sua arquitetura e história.

Uxmal – A joia da arquitetura maia

Uxmal é um exemplo impressionante da arquitetura maia no estilo Puuc. Suas ruínas têm estruturas como o Templo do Mago, a Pirâmide do Governador e o Palácio do Governador. Elas são famosas pelas fachadas esculpidas e bem preservadas, mostrando a riqueza da cultura maia.

A civilização maia floresceu de 2.600 a.C. até o século XVII, em cerca de cinco países, incluindo o México. Ela usava materiais como pedra, terra e madeira para criar obras incríveis, como as de Uxmal.

A comida maia baseava-se no milho e incluía grãos, raízes, animais, frutas, legumes e especiarias. A roupa era colorida e com bordados, chapéus e acessórios que mostravam a identidade social. Os nobres usavam roupas com pedras preciosas e plumas, indicando seu status.

O jade era muito valorizado e usado em máscaras de reis. A jadeíta, vinda de Mianmar, era a mais usada. O período clássico da civilização, de 250 a 900 dC, viu a construção de cidades-estados, como Uxmal.

Na década de 1920, o jade foi redescoberto, trazendo mais peças da cultura maia à luz. O Museu Nacional de Antropologia da Cidade do México tem artefatos importantes, como a máscara de jade e o peitoral do Rei Pakal, do século VII dC.

PeríodoLocalizaçãoCaracterísticas
Pré-clássicoMéxicoDesenvolvimento de cidades maias iniciais.
ClássicoUxmal, Palenque, Chichén ItzáConstrução de impressionantes estruturas arquitetônicas maias.
Pós-clássicoTikal, CopanDecadência e abandono das cidades maias.

Visite Uxmal para ver de perto a arquitetura maia. Descubra mais sobre essa cultura incrível aqui.

Tulum – Ruínas maias à beira-mar

Tulum é a cidade maia mais importante em Quintana Roo, no México. Ela se destaca após a queda de cidades como Chichén Itzá e Mayapán, entre 1250 e 1550.

As ruínas de Tulum estão à beira-mar, oferecendo uma vista incrível do Mar do Caribe. Elas têm muralhas antigas e incluem o Templo dos Afrescos e o Castillo. O Castillo oferece uma vista impressionante do oceano.

ruínas maias de Tulum

Tulum é famosa não só pelas ruínas, mas também pelas suas belas praias. Isso a torna um destino popular para quem gosta de história e quem busca descanso na costa caribenha.

Quando você visitar Tulum, vai encontrar várias opções de hospedagem. Há hotéis de 5 estrelas até opções mais baratas, como hotéis de 3 estrelas. Você pode escolher entre acomodações à beira-mar ou apartamentos no centro da cidade.

Tulum tem uma história fascinante. Era dedicada ao planeta Vênus e tinha um deus especial, o Deus Descendente. A cidade era protegida por uma muralha imponente e tinha ruas que dividiam diferentes tipos de edifícios.

Se você está planejando visitar Tulum, há estacionamentos próximos ao sítio arqueológico. Os preços variam entre 50 e 180 pesos.

Informações úteis sobre Tulum:

  • Horário de funcionamento do sítio arqueológico de Tulum: 8h às 17h;
  • Tarifa de entrada: 75 pesos;
  • Tulum é o terceiro sítio arqueológico mais visitado no México, ficando atrás apenas de Teotihuacan e Chichén Itzá;
  • Tulum está localizada aproximadamente a 70 quilômetros ao sul de Playa del Carmen;
  • Se você estiver hospedado em Cancún, as ruínas de Tulum são as mais próximas, a cerca de 130 km de distância;
  • O período mais movimentado em Tulum é aos finais de semana, quando os mexicanos têm entrada gratuita;
  • Terça-feira é o dia menos lotado no sítio arqueológico de Tulum;
  • Os principais pontos turísticos da região de Cancún e Riviera Maya, como Chichén Itzá, Xcaret Park e Isla Mujeres, são altamente recomendados para visitas combinadas com Tulum.

Coba – A pirâmide mais alta da região maia

Coba é famosa por ter a pirâmide Nohoch Mul, a mais alta da região maia, com 42 metros. Subir até o topo oferece uma vista incrível das ruínas e da paisagem.

Coba tem mais que a pirâmide Nohoch Mul. Há o Jogo de Pelota, uma arena para um jogo sagrado, e o Conjunto de Pinturas Murais. Essas pinturas mostram a vida dos antigos maias.

Cobá foi uma grande cidade maia, com cerca de 55 mil pessoas. Era um importante centro entre os anos 500 e 900 d.C.

As ruínas de Cobá têm 43 estruturas, incluindo templos e palácios. O Templo de la Iglesia é um destaque, com 25 metros de altura, construído entre 300 e 600 d.C.

Para visitar Cobá, é preciso pagar uma taxa de entrada de 15 reais. O estacionamento custa mais 6 reais. O local funciona das 08:00 às 17:00 horas.

Subir a pirâmide Nohoch Mul exige cuidado pela inclinação íngreme. Mas a vista do topo é incrível e vale o esforço.

É bom reservar 2.5 horas para explorar Cobá. Assim, você pode apreciar sua história e arquitetura. Cobá é um lugar incrível para quem gosta de ruínas maias.

Chichén Itzá é mais visitado, mas Cobá tem seu charme. É um destino que merece ser explorado.

Referência: Wikipedia

Monte Alban – A antiga capital da civilização zapoteca

Monte Alban é um dos principais sítios arqueológicos pré-colombianos do México. Ele fica nas montanhas de Oaxaca e foi a capital dos Zapotecas entre os anos 500 a.C. e 800. Sua população era de cerca de 35.000 pessoas.

Em 1987, a UNESCO declarou Monte Alban Patrimônio Cultural da Humanidade. Isso mostra sua importância histórica e cultural para o mundo.

A construção de Monte Alban começou há cerca de dois mil anos. Os Zapotecas começaram e, mais tarde, os olmecas influenciaram a construção. A história de Monte Alban é dividida em cinco períodos, cada um com suas próprias características.

Apesar de muitas partes terem sido exploradas, cerca de 80% de Monte Alban ainda está por ser descoberto. Isso mostra o grande potencial arqueológico que ainda está por ser explorado.

Monte Alban tem um campo de jogo da bola com cerca de 25 metros de comprimento. Isso é diferente dos campos dos maias. O edifício J, que pode ser um observatório astronômico, é outro ponto interessante.

Foram encontradas centenas de estelas esculpidas, incluindo as famosas “dançarinos”. O túmulo nº 7, descoberto em 1932, trouxe um tesouro com 3,6 kg de ouro. Essas descobertas mostram a habilidade artística dos Zapotecas.

Monte Alban foi uma das primeiras grandes cidades da Mesoamérica. A civilização zapoteca durou de 700 a.C. a 1521 d.C. Eles alcançaram seu auge entre 100 a.C. e 200 d.C.

Os vales de Oaxaca, como Etla, Ocotlán e Mitla, são o berço da cultura zapoteca. Eles estão a cerca de 200 km ao sul da Cidade do México. Esses vales guardam a história e a riqueza cultural da cultura zapoteca.

Monte Alban

Artefatos preciosos e habilidades artísticas avançadas

Artefatos DescobertosData da Descoberta
Estelas esculpidasDesconhecida
Túmulo nº 71932

Calakmul – A cidade maia mais remota

Calakmul está escondida na selva da península de Yucatán. Era uma cidade maia muito importante no passado. Tinha cerca de 50,000 habitantes e cobria 70 km², sendo a capital de um grande estado.

Na época de seu auge, a cidade era muito povoada. No centro, havia cerca de 1000 pessoas por km². Na periferia, a densidade era de 420 pessoas por km².

Calakmul controlava 20 cidades menores. Juntas, essas cidades tinham cerca de 200,000 habitantes. A cidade e a região ao redor tinham cerca de 1,75 milhões de pessoas.

Calakmul foi escolhida por ser estratégica. Tinha solo fértil e acesso a sílex, um material importante para a construção. Isso ajudou a cidade a crescer e se tornar poderosa.

Calakmul competia com Tikal, outra cidade maia importante. Sua pirâmide, a Estrutura 2, era muito alta e continha quatro túmulos. Isso a tornava uma das maiores pirâmides maias.

Recentemente, uma descoberta feita por um adolescente canadense chamado William Gadoury chamou a atenção. Ele acredita ter encontrado uma cidade maia perdida perto de Calakmul, no México.

Desde 2014, Calakmul e a selva ao redor são protegidos pela Unesco. Mas, há debates sobre a validade da descoberta de William. Especialistas querem verificar se ela é real.

Estatísticas de CalakmulNúmeros
População de Calakmul no período Clássico Tardio50,000 habitantes
Área coberta por Calakmul70 km²
Área do estado regional de Calakmul1,300 km²
População total dos centros secundários de Calakmul200,000 habitantes
População rural total do reino de Calakmul1,75 milhões

Verificando a descoberta de William Gadoury

O México não acredita na teoria de William sobre uma cidade maia perdida. Eles dizem que não há provas arqueológicas. Alguns pesquisadores mexicanos também discordam de que os maias usassem constelações para construir suas cidades.

Apesar das dúvidas, a ideia de William mostra como os maias eram avançados em astronomia e matemática. Eles construíam suas cidades pensando em fenômenos celestes e ciclos naturais.

Conclusão

As ruínas maias no México são um fascinante olhar para o passado da civilização maia. Cada lugar mostra a arquitetura, arte e cultura de forma única. Elas permitem que você mergulhe na história e no legado da cultura maia.

Quando você visita essas ruínas, descobre os segredos e mistérios dos maias. Eles continuam a intrigar o mundo até hoje. Se você quer saber mais sobre a civilização maia, veja esse link.

Os maias não só construíram maravilhas arquitetônicas, mas também influenciaram a agricultura, culinária e economia. Eles cultivavam milho, cacau e abóbora, que ainda influenciam a culinária global. Sua economia usava sementes de cacau, jade e conchas marinhas como moeda.

Apesar de terem declinado no século X d.C., o legado dos maias ainda é forte. Sua cultura e história moldaram a América Central. Visitar as ruínas maias é uma chance de conhecer melhor a rica história e herança desse povo.

FAQ

Quais são as principais ruínas maias no México?

No México, as ruínas mais importantes são Chichén Itzá, Palenque, Uxmal, Tulum, Coba, Monte Alban e Calakmul.

O que as ruínas maias revelam sobre a civilização maia?

Elas mostram os segredos da civilização maia. Isso inclui sua arquitetura, escrita, arte e religião.

Onde está localizada Chichén Itzá?

Chichén Itzá fica na península de Yucatán, no México.

Qual é a estrutura mais famosa em Chichén Itzá?

O Templo de Kukulcán é a estrutura mais famosa. É uma pirâmide imponente com degraus.

Onde está localizada Palenque?

Palenque está em Chiapas, no México.

O que é destaque em Palenque?

O Templo das Inscrições é o destaque. Ele tem uma câmara subterrânea com inscrições sobre Pakal, o Grande.

Onde está localizada Uxmal?

Uxmal fica perto de Mérida, no estado de Yucatán, no México.

O que é notável sobre Uxmal?

Uxmal é famosa por sua arquitetura Puuc. Ela tem estruturas como o Templo do Mago e a Pirâmide do Governador.

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